Nesse artigo você verá:
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Pra quê serve o processo de onboarding de um novo colaborador?
Pra você, a resposta pode parecer óbvia, mas eu te garanto que ela não é. Faz quase uma década que eu trabalho com isso e posso te garantir: pouquíssima gente sabe o que está fazendo na hora de integrar um novo funcionário.
Em geral, o que as empresas fazem é montar um bolinho de PowerPoint e passar vários minutos contando a história emocionada de como a empresa foi fundada e cresceu, os produtos, um organograma com um monte de nomes e, eventualmente, um guia de boas práticas. Se você é da indústria, normas básicas de segurança e compliance também entram na cabeça do novo contratado nesse momento.
A justificativa? Ah! Ele precisa conhecer “a cultura da empresa”.
Gente, cultura se faz no dia a dia, nos processos de gestão de pessoas, no contato com os colegas, nas atitudes. Além disso, é possível dar uma boa noção da cultura da empresa durante o processo de integração de novos colaboradores sem precisar falar sobre tudo isso.
Onboarding é uma trilha de aprendizado sistematizada para garantir que o colaborador irá conseguir entrar no ritmo e se sentir confortável o quanto antes.
“A principal métrica de um bom onboarding é o tempo que aquele colaborador leva para ganhar a eficiência que era esperada pelo dono da vaga.”
Dá para ter outras métricas? Sim, dá. Redução de turnover nos primeiros 90 dias, melhoria do clima da empresa, diminuição da quantidade de tempo com processo seletivo, etc.
A questão é que essas outras métricas a gente pode resolver de outro jeito. Não precisaria de uma trilha estruturada de onboarding.
Os puristas que me perdoem, mas é verdade. E é por isso que talvez você não goste desse texto. Nós não criamos esse conteúdo no ChatGPT, ou estamos reproduzindo o que outros Blogs dizem por aí. Estamos falando a real, de como um processo de onboarding precisa ser de acordo com ciência da aprendizagem, experiência em gestão de pessoas e bom senso.
Desvantagem: você vai demorar mais pra ler e vai dar mais trabalho do que um slide com a história da empresa.
Vantagem: você vai fazer história na sua empresa.
Muita preguiça? Esse nosso vídeo aqui resume bem:
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Como fazer um onboarding? Os 4Cs podem te ajudar a estruturar o processo de integração.
Se você for pesquisar, vai descobrir os 4Cs do Onboarding: Conformidade, Clareza, Cultura e Conexão.
Inclusive, temos um vídeo e um artigo sobre eles. Você encontra aqui:
Se estiver com preguiça, eu resumo pra você: Como qualquer experiência de aprendizagem – e é isso que o onboarding é – ele precisa começar definindo objetivos.
- Contextualizar cultura e valores: para que o colaborador seja capaz de analisar situações no dia a dia e tomar decisões alinhadas com o que a empresa espera dele.
- Compreender impactos: permitir que o colaborador entenda como o trabalho dele afeta outras pessoas e o resultado final da empresa, ajudando-o a pensar criticamente e co-criar soluções.
- Sustentabilidade e autonomia: apresentar os caminhos para tirar dúvidas e acessar informações, tornando o processo sustentável e autônomo.
- Acolhimento e empatia: gerar conexão genuína com os objetivos e motivações pessoais do colaborador, para que ele se sinta empoderado e seguro para avançar.
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Mas só saber isso não é suficiente.
Não é um processo de onboarding: O que não funciona
Só jogar um monte de informação sobre a empresa na cara do colaborador no primeiro dia não vai fazer isso acontecer. Claro que é importante falar da história da empresa, mas o como contar essa histó